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De origem holandesa a viver em Madrid, Eva Snijders conta com mais de 20 anos de experiência em relações publicas e comunicação, sendo reconhecida internacionalmente como especialista em storytelling. Em 2007 fundou a primeira empresa hispano falante dedicada exclusivamente a Storytelling organizacional y Transmedia. Snijders é conferencista habitual em eventos internacionais, embaixadora do Storytelling Centre com sede em Amesterdão e membro do Comité do World Communication Forum em Davos. Estes são os seus objectos.
Muito honestamente, não consigo dizer. Uma das coisas que mais gosto da Europa como continente é a variedades das suas gentes, geografia e cultura. Adoro entrar num comboio e deixar-me ser surpreendida pelas constantes alterações de paisagem. E depois sair numa estação à sorte e explorar a cidade ou vila, experimentando nova comida e escutando novos sotaques.
Do ponto de vista da comunicação, não apenas existem muitos idiomas, mas também diferentes estilos de comunicar. Isto faz com que por vezes seja difícil entendermo-nos, mas também nos ensina a permanecer curiosos e flexíveis para que possamos descobrir as perspetivas dos outros.
Tendo a não pensar em superlativos e sou geralmente e genuinamente surpreendida por uma nova pessoa ou lugar. Uma das coisas que constatei ao longo dos anos é que viajar para lugar novos sem expectativas pode ser muito interessante. Há cerca de 2 anos fui convidada para uma conferência em Kiev (Ucrânia). Praticamente a única que conhecia do país antes de entrar no avião é que tinha sido invadido pela Rússia e que tinham existido motins. Uma jornalista local foi simpática me levar a caminhar pela cidade e mostrar-me a cidade pelos seus olhos. Aprendi que a cidade tinha sido criada 482 AC, o que faz de Kiev uma das cidades mais antigas da Europa. Recordo que tem uma rede de metro a 100 metros de profundidade. E fiquei maravilhada com o contraste visual das muitas igrejas ortodoxas com as suas cúpulas douradas e o cinzento dos edifícios soviéticos. A minha guia preocupou-se que aprendesse um facto ou uma história acerca de cada lugar que visitamos. Isso tornou esta viagem uma das que mais acarinho.
Maior aprendizagem profissional
Um bom companheiro de trabalho é tão difícil de encontrar como um companheiro para a vida
Maior desafio profissional à data
Tornar-me uma verdadeira nómada.
Pessoas que a inspiram
Qualquer pessoa que esteja disposta a falar pelo que acredita e fazer o que diz. Na minha adolescência tinha posters de Chief Seattle, Martin Luther King e Mahatma Gandhi nas paredes do meu quarto. Hoje, inspiro-me muitas vezes pelos meus clientes que estão dispostos a mudar a sua vida ou trabalho, trabalhando determinados para fazer acontecer.
Se pudesse fazer um ano sabático, o que gostava de aprender
Gostaria de o gastar num destino remoto, onde provavelmente iria para aprender mergulho e surf. Iria definitivamente à procura de aprender os meios básicos de sobrevivência desde aprender a fazer fogo, saber a posição olhando para o sol, cozer ou construir a uma jangada. Se tivesse que ficar perto de casa, iria provavelmente construir uma casa de raiz.
Coisas pelas quais se perde
Entre as coisas que vale acordar de manhã estão: gelado italiano (pistachio, avelã e chocolate), licor holandês (preferencialmente salteado) e um concerto de Yo Yo Ma (a tocar Bach em violoncelo).
A história do objecto
Esta é interessante. A minha resposta só pode ser: cada objecto tem uma história. Num dos meus últimos workshops de Storyteling fiz esta afirmação. Como é usual, estava uma senhora céptica da minha afirmação. Em vez de tentar convencê-la, desafiei-a indicar um qualquer objecto e que eu contaria uma história acerca do mesmo. Acabei por partilhar a história acerca da garrafa de agua que a senhora tinha na sua secretária. Assunto encerrado.
Presença da Rede
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